Com a chegada do inverno e a queda das temperaturas, as doenças respiratórias se tornam mais frequentes, o que gera preocupações em relação à saúde da população. Segundo Dra.Renata Bolan (CRM-SC 12531 / RQE 13208), Diretora Técnica do Imperial Hospital de Caridade, isso ocorre devido ao tempo seco e à instabilidade climática, que favorecem a propagação de doenças virais e o desencadeamento de crises alérgicas. Entre as enfermidades mais comuns nessa época do ano, destacam-se o resfriado, a gripe, a pneumonia, a asma, a rinite, a sinusite e a otite. A transmissão geralmente ocorre devido ao tempo prolongado passado em ambientes fechados e aglomerados, com pouca ventilação, o que propicia o surgimento de doenças respiratórias. Segundo a Dra. Renata Bolan, existem algumas medidas de prevenção que podem ser adotadas, como evitar ambientes fechados e aglomerados durante o inverno, ingerir bastante água, realizar lavagens nasais com soro fisiológico e utilizar máscaras de proteção ao estar em lugares fechados e com pouca ventilação. “A lavagem pode ser realizada várias vezes ao dia, sem contraindicação. Também costumo indicar aos pacientes que façam repouso, imprescindível para a recuperação de doenças respiratórias”, conclui a especialista. Entrevista para o Portal SCC10.
Com os dias mais gelados no inverno, é comum algumas alergias respiratórias infantis aparecerem e com o clima frio e seco pode agravar os sintomas alérgicos. Essas alergias afetam as vias respiratórias das crianças, causando desconforto e interferindo em sua qualidade de vida. No entanto, com cuidados adequados, é possível minimizar os impactos dessas alergias e garantir o bem-estar dos pequenos. Uma das principais alergias respiratórias infantis no inverno é a rinite alérgica. Ela ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a substâncias inaladas, como ácaros, poeira, pelos de animais e mofo. Os sintomas mais comuns incluem espirros frequentes, coceira no nariz e nos olhos, coriza e congestão nasal. Esses sintomas podem ser especialmente incômodos durante os meses mais frios. Outra alergia respiratória que afeta as crianças no inverno é a asma. A exposição a alérgenos, juntamente com o ar frio e seco, pode desencadear crises asmáticas, causando dificuldade respiratória, chiado no peito e tosse persistente. É fundamental estar atento a esses sintomas e buscar tratamento adequado, pois a asma mal controlada pode prejudicar a saúde respiratória a longo prazo. Para lidar com as alergias respiratórias infantis no inverno, é essencial adotar algumas medidas preventivas. Primeiramente, é importante manter a limpeza do ambiente doméstico, realizando a higienização regular dos tapetes, cortinas e roupas de cama, a fim de reduzir a presença de ácaros e poeira. Além disso, é recomendável evitar o acúmulo de umidade em casa, pois isso pode favorecer o crescimento de mofo, outro desencadeador de alergias. Outra medida eficaz é manter uma boa ventilação nos ambientes internos, mesmo durante o inverno. Embora seja tentador manter as janelas fechadas para reter o calor, é importante permitir a circulação do ar para evitar a concentração de alérgenos. Além disso, utilizar um umidificador de ar pode ajudar a combater o ressecamento excessivo das vias respiratórias, aliviando os sintomas. É fundamental também evitar a exposição da criança a fatores desencadeadores de alergias, como animais de estimação, poeira ou fumaça de cigarro. Se a criança apresentar sintomas persistentes ou graves, é imprescindível buscar orientação médica. O profissional de saúde poderá avaliar o quadro e prescrever medicamentos adequados, como anti-histamínicos ou broncodilatadores, para aliviar os sintomas e controlar a inflamação respiratória. Além disso, é recomendável incentivar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas, para fortalecer o sistema imunológico e minimizar os impactos das alergias respiratórias. Também é importante ensinar as crianças a lavarem as mãos com frequência, a fim de evitar a propagação de vírus e bactérias que podem agravar os sintomas. As alergias respiratórias infantis no inverno podem ser desafiadoras, mas com medidas preventivas adequadas é possível reduzir os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as crianças. Ao adotar cuidados com o ambiente, evitar alérgenos, buscar tratamento médico quando necessário e promover hábitos saudáveis, é possível minimizar os impactos dessas alergias e garantir o bem-estar dos pequenos durante a estação fria. Seu filho apresentou algum sintoma? O Pronto Atendimento Pediátrico 24h do Imperial Hospital de Caridade é sua melhor escolha! Cuidamos de toda a sua família, desde a infância. Nosso Pronto Atendimento Pediátrico conta com um espaço exclusivo e um corpo médico preparado para cuidar das crianças.
No mês de julho, uma causa importante ganha destaque na área da saúde: a conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. O "Julho Verde" é uma campanha dedicada a conscientizar e alertar a população sobre essa doença, que afeta diversas regiões do corpo, como boca, garganta, nariz, seios paranasais, laringe e glândulas salivares. O câncer de cabeça e pescoço é um termo utilizado para descrever um grupo de cânceres que se originam nessas áreas do corpo. Pode afetar estruturas vitais, como a boca, língua, amígdalas, faringe, laringe e glândulas salivares. O tabagismo e o consumo excessivo de álcool são fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento dessa doença, mas o vírus do papiloma humano (HPV) também tem se mostrado uma causa importante, principalmente para casos de câncer de garganta. O principal objetivo do “Julho Verde” é promover a conscientização sobre os sintomas, fatores de risco, métodos de prevenção e a importância do diagnóstico precoce. É essencial que a população esteja ciente dos sinais e sintomas desse tipo de câncer, como feridas que não cicatrizam, manchas brancas ou vermelhas na boca, dor persistente na garganta, rouquidão e alterações na voz. Além disso, a realização regular de exames de rotina, a visita ao dentista e o acompanhamento médico, são medidas fundamentais para identificar possíveis alterações precocemente Alguns sintomas e sinais de que é hora de procurar orientação médica: Manchas brancas ou avermelhadas na boca, que podem ser acompanhadas de dor e sangramento; Feridas na boca que não cicatrizam; Nódulo no pescoço, que pode ser sentido ao apalpar; Rouquidão e/ou alteração na voz por mais de 15 dias; Dor de garganta que persiste mesmo com medicamentos; Tosse persistente; Dor ou dificuldade para engolir e/ou respirar; Dor no ouvido; Dor de cabeça. Ao aparecimento de algum sintoma, o médico realizará uma avaliação clínica minuciosa e examinará os indícios e manifestações clínicas. Há também outros exames complementares que o médico pode solicitar para auxiliar no diagnóstico. Esses exames incluem: Ultrassonografia, Tomografia computadorizada e Ressonância magnética. O tratamento para o câncer de cabeça e pescoço pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, dependendo do estágio da doença e de outros fatores individuais. É importante lembrar que, mesmo após o tratamento, é necessário um acompanhamento médico contínuo e adotar um estilo de vida saudável, abandonando o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. A detecção precoce do câncer de cabeça e pescoço apresenta aproximadamente 80% de probabilidade de sucesso no tratamento. Portanto, é de extrema importância buscar a orientação de um médico especializado ao perceber qualquer sinal ou sintoma nesta área do corpo.
A endometriose é uma doença crônica bem comum que está relacionada ao fluxo menstrual feminino, podendo em alguns casos causar diversas dificuldades na vida das mulheres, principalmente na fase reprodutiva adulta. Embora seja considerada uma condição benigna, ela pode prejudicar a fertilidade, causar desconfortos e dores. Estima-se que uma em cada dez mulheres no Brasil tenha endometriose, o que representa cerca de 7 milhões de brasileiras, segundo o Ministério da Saúde. A endometriose pode afetar mulheres desde a primeira até a última menstruação, incluindo adolescentes que apresentam cólicas intensas. Alguns sintomas de alerta - Cólicas menstruais intensas que não passam - Dor durante as relações sexuais - Dor e sangramentos intestinais e urinários durante a menstruação Diagnosticando a endometriose O diagnóstico de endometriose pode ser feito através de exames laboratoriais e de imagem, como visualização das lesões por laparoscopia, ultrassom endovaginal e ressonância magnética. Em alguns casos uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico. Tratamento para endometriose A endometriose não tem cura, mas existem tratamentos que podem reduzir os efeitos para a mulher que variam de acordo com a gravidade da condição. Mulheres mais jovens podem usar medicamentos que suspendem a menstruação, como a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH. Lesões maiores de endometriose geralmente requerem remoção cirúrgica. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento. Além disso, atividades físicas regulares, acompanhamento psicológico e a redução do estresse podem ser aliados no tratamento da condição Para lidar com a endometriose, é importante procurar um ginecologista ao sentir cólicas menstruais intensas, fazer os exames necessários para diagnóstico, iniciar o tratamento adequado assim que diagnosticada, e entender que a endometriose pode ser uma causa possível da dificuldade para engravidar, mas a fertilidade pode ser restaurada com o tratamento adequado.