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Novembro roxo: mês internacional da prematuridade

Enquanto novembro nos presenteia com a beleza da transformação das estações, também nos chama a refletir sobre uma fonte inesgotável de inspiração: a força dos bebês prematuros. É o "Novembro Roxo," o mês internacional dedicado a conscientização sobre a prematuridade, um período que celebra esses pequenos gigantes e destaca suas incríveis jornadas. A prematuridade é um desafio enfrentado por muitas famílias. Bebês que vêm ao mundo antes do tempo, frequentemente com semanas ou até meses de antecedência, requerem cuidados especiais e superam obstáculos significativos em seus primeiros momentos de vida. O "Novembro Roxo" representa uma oportunidade para apoiar essas famílias, reconhecendo a sua coragem e resiliência. O critério que define a prematuridade é quando um bebê nasce antes de completar 37 semanas de gestação, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Contudo, a prematuridade é classificada de acordo com o tempo que o bebê passou no útero. Portanto, bebês nascidos antes das 28 semanas (seis meses) são considerados prematuros extremos, enquanto aqueles que chegam ao mundo entre 28 e 31 semanas (sete meses) são denominados muito prematuros. Os prematuros moderados são aqueles nascidos entre 32 e 36 semanas de gestação (oito meses). A jornada dos bebês prematuros é uma experiência desafiadora, tanto para eles quanto para suas famílias. Esses pequenos guerreiros frequentemente enfrentam obstáculos significativos em seus primeiros momentos de vida, demandando cuidados médicos intensivos e atenção constante. "Pequenas ações, GRANDE IMPACTO: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares." Uma ação de grande impacto durante o "Novembro Roxo" é a promoção do contato pele a pele imediato para todos os bebês, independentemente de onde nasçam. Esse contato precoce oferece inúmeros benefícios, tanto a curto prazo quanto ao longo da vida, especialmente para bebês prematuros extremos, os mais vulneráveis. Estudos demonstram que essa prática é fundamental, e é por isso que a Organização Mundial da Saúde e instituições como a Aliança Global para o Cuidado do Recém-nascido (GLANCE), incluindo a ONG Prematuridade.com, estão destacando essa temática em 2023.

Cuidados com as crianças e as alergias respiratórias no inverno

Com os dias mais gelados no inverno, é comum algumas alergias respiratórias infantis aparecerem e com o clima frio e seco pode agravar os sintomas alérgicos. Essas alergias afetam as vias respiratórias das crianças, causando desconforto e interferindo em sua qualidade de vida. No entanto, com cuidados adequados, é possível minimizar os impactos dessas alergias e garantir o bem-estar dos pequenos. Uma das principais alergias respiratórias infantis no inverno é a rinite alérgica. Ela ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a substâncias inaladas, como ácaros, poeira, pelos de animais e mofo. Os sintomas mais comuns incluem espirros frequentes, coceira no nariz e nos olhos, coriza e congestão nasal. Esses sintomas podem ser especialmente incômodos durante os meses mais frios. Outra alergia respiratória que afeta as crianças no inverno é a asma. A exposição a alérgenos, juntamente com o ar frio e seco, pode desencadear crises asmáticas, causando dificuldade respiratória, chiado no peito e tosse persistente. É fundamental estar atento a esses sintomas e buscar tratamento adequado, pois a asma mal controlada pode prejudicar a saúde respiratória a longo prazo. Para lidar com as alergias respiratórias infantis no inverno, é essencial adotar algumas medidas preventivas. Primeiramente, é importante manter a limpeza do ambiente doméstico, realizando a higienização regular dos tapetes, cortinas e roupas de cama, a fim de reduzir a presença de ácaros e poeira. Além disso, é recomendável evitar o acúmulo de umidade em casa, pois isso pode favorecer o crescimento de mofo, outro desencadeador de alergias. Outra medida eficaz é manter uma boa ventilação nos ambientes internos, mesmo durante o inverno. Embora seja tentador manter as janelas fechadas para reter o calor, é importante permitir a circulação do ar para evitar a concentração de alérgenos. Além disso, utilizar um umidificador de ar pode ajudar a combater o ressecamento excessivo das vias respiratórias, aliviando os sintomas. É fundamental também evitar a exposição da criança a fatores desencadeadores de alergias, como animais de estimação, poeira ou fumaça de cigarro. Se a criança apresentar sintomas persistentes ou graves, é imprescindível buscar orientação médica. O profissional de saúde poderá avaliar o quadro e prescrever medicamentos adequados, como anti-histamínicos ou broncodilatadores, para aliviar os sintomas e controlar a inflamação respiratória. Além disso, é recomendável incentivar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas, para fortalecer o sistema imunológico e minimizar os impactos das alergias respiratórias. Também é importante ensinar as crianças a lavarem as mãos com frequência, a fim de evitar a propagação de vírus e bactérias que podem agravar os sintomas. As alergias respiratórias infantis no inverno podem ser desafiadoras, mas com medidas preventivas adequadas é possível reduzir os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as crianças. Ao adotar cuidados com o ambiente, evitar alérgenos, buscar tratamento médico quando necessário e promover hábitos saudáveis, é possível minimizar os impactos dessas alergias e garantir o bem-estar dos pequenos durante a estação fria. Seu filho apresentou algum sintoma? O Pronto Atendimento Pediátrico 24h do Imperial Hospital de Caridade é sua melhor escolha! Cuidamos de toda a sua família, desde a infância. Nosso Pronto Atendimento Pediátrico conta com um espaço exclusivo e um corpo médico preparado para cuidar das crianças.

Hipertensão Gestacional: Dia Mundial de Combate a Hipertensão Arterial

No dia 26 de maio, é considerado o dia mundial de combate a hipertensão arterial. Essa doença acomete mais de 26% de brasileiros adultos, segundo o Ministério da Saúde. Na gestação, a Hipertensão Gestacional pode afetar tanto a mãe quanto o bebê. Essa condição é caracterizada pela elevação da pressão arterial e pode ocorrer em qualquer momento da gravidez, embora seja mais comum no terceiro trimestre. Embora a causa da hipertensão arterial durante a gravidez não seja única, é consenso que alguns fatores são determinantes, como a má adaptação do organismo materno à nova condição, alimentação desequilibrada com excesso de sal e sedentarismo. Alguns fatores de risco incluem hipertensão arterial sistêmica crônica, histórico de pré-eclâmpsia em gestação anterior, histórico familiar de hipertensão, obesidade, doenças como lúpus e diabetes, e gravidez gemelar. Quando uma doença não é tratada de forma adequada, há o risco de que ela evolua para a pré-eclâmpsia ou até mesmo para a eclâmpsia. A eclâmpsia é um estado clínico caracterizado por alterações na pressão arterial, que pode colocar em perigo a vida da mãe e do bebê em desenvolvimento. Existem quatro tipos de hipertensão na gestação: pré-eclâmpsia/eclâmpsia (doença hipertensiva específica da gravidez), hipertensão crônica de qualquer etiologia, pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica e hipertensão gestacional. A pré-eclâmpsia/eclâmpsia ocorre após 20 semanas de gestação e está associada à proteinúria. A hipertensão crônica é identificada antes da gestação ou antes das 20 semanas de gestação. A pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica ocorre quando uma paciente previamente hipertensa desenvolve proteinúria após 20 semanas de gestação. A hipertensão gestacional ocorre quando a manifestação surge após a 20ª semana de gestação. A pré-eclâmpsia é uma das principais causas de mortalidade materna e fetal em todo o mundo. Por isso, é importante que as mulheres grávidas monitorem sua pressão arterial regularmente e informem ao médico qualquer sinal de alerta, como dor de cabeça, visão turva e inchaço excessivo nas mãos e pés. O tratamento da hipertensão na gestação varia dependendo do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, é possível controlar a pressão arterial com mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e prática de exercícios físicos. Em outros casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar a pressão arterial. Práticas saudáveis para combater a hipertensão gestacional Uma gravidez saudável depende de alimentação rica em nutrientes para mãe e o bebê. Incluí frutas, legumes e proteínas, além da redução no consumo de frituras, gorduras e açúcar. É importante usar o sal de forma moderada, ressaltando que refrigerantes, bolachas (inclusive doces) e alimentos com conservantes também contêm sal. Além disso, deve-se reduzir o consumo de café, e a não ingestão de álcool e drogas e, principalmente, evitar completamente o cigarro. Praticar exercícios físicos também é recomendado como aliado na prevenção e deve se prescrito com orientação médica. A detecção precoce da hipertensão gestacional é fundamental para prevenir complicações e melhorar os resultados a longo prazo para a saúde de ambos. É por isso que o pré-natal desempenha um papel crucial nesse processo, permitindo o monitoramento regular da pressão arterial e o diagnóstico precoce da hipertensão gestacional. As gestantes devem informar seu médico sobre quaisquer sinais de alerta e seguir suas orientações cuidadosamente para garantir uma gestação segura e saudável. A conscientização sobre a hipertensão na gestação é importante não apenas no Dia Mundial de Combate à Hipertensão, mas durante toda a gestação.

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