Você sabia que os casos de AVC aumentam com a chegada do inverno? São muitos os fatores que contribuem para isso, como a contração dos vasos sanguíneos, o aumento da viscosidade do sangue e a desidratação. Por isso, reconhecer os sinais de alerta e entender os riscos associados ao frio são essenciais para prevenir e garantir um inverno seguro e saudável. Neste conteúdo, você vai descobrir tudo sobre a relação frio e AVC, aprender a identificar os sintomas, os grupos mais vulneráveis e conhecer medidas preventivas que podem salvar vidas. Sintomas e sinais de alerta: como reconhecer um AVC Também conhecido como derrame, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) é uma condição médica grave que acontece quando o fluxo sanguíneo do cérebro é reduzido ou interrompido. Na prática, é uma emergência médica que requer atendimento imediato. Por isso, reconhecer os sinais de alerta é essencial para minimizar os danos e aumentar as chances de recuperação. Entre os principais sintomas, podemos destacar: - Dormência ou fraqueza repentina em um lado do corpo; - Dificuldade para falar ou entender o que os outros estão dizendo; - Falta de coordenação motora; - Visão turva ou perda de visão; - Dor de cabeça repentina e sem causa aparente; - Tontura, desequilíbrio ou náusea, É importante lembrar que, em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou até mesmo desaparecer rapidamente, dificultando o diagnóstico do AVC. Perigo silencioso: aumento do AVC em dias frios Junto do frio intenso, o inverno pode trazer um perigo silencioso para a saúde: o aumento do risco de AVC. Estudos demonstram um crescimento exponencial nos casos de AVC durante os meses de inverno, o que torna a prevenção uma medida essencial para proteger a saúde. Mas, afinal, por que o frio aumenta o risco de AVC? Listamos os principais fatores que contribuem para essa relação: Queda da pressão arterial O frio causa a contração dos vasos sanguíneos, levando à queda da pressão arterial. Isso pode ser perigoso para pessoas com hipertensão ou demais doenças cardíacas. Aumento da viscosidade do sangue O frio também aumenta a viscosidade do sangue, dificultando a circulação e aumentando o risco de coágulos sanguíneos. Desidratação O frio pode levar à desidratação, que também aumenta o risco de coágulos. Grupos vulneráveis ao risco de AVC no frio O frio pode ser um fator de risco de AVC ainda maior para determinados grupos de pessoas. Entre elas, devemos destacar: Idosos Acima de 65 anos, o risco de AVC aumenta significativamente. Hipertensos Pessoas com pressão alta apresentam maior risco de AVC em geral, e o frio pode agravar a situação. Portadores de doenças cardíacas Portadores de doenças como arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca ou doenças valvulares cardíacas também apresentam maior risco de AVC no frio. Diabéticos O diabetes também é fator de agravamento para doenças cardíacas e AVC no frio. Fumantes Sabemos que o tabagismo é um dos principais fatores de risco para doenças como o AVC, agravando ainda mais com a chegada do inverno. Prevenção: medidas simples para evitar o AVC no inverno Embora o frio seja um fator de risco, medidas simples podem proteger e garantir um inverno seguro e saudável. Por isso, separamos algumas dicas essenciais que devem ser colocadas em prática não só durante o inverno, mas em todas as estações do ano. Mantenha-se sempre aquecido Use roupas adequadas, proteja-se do vento e umidade, evitando mudanças bruscas de temperatura. Controle a pressão arterial Monitore regularmente a pressão e siga as orientações médicas em casos de hipertensão. Beba muita água A hidratação é essencial para a saúde e também ajuda a prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Não fume O tabagismo é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, e deve ser evitado a todo custo. Tenha uma alimentação saudável Consuma alimentos nutritivos como frutas, legumes, verduras e grãos integrais, evitando excesso de sal, gorduras saturadas e açúcares. Pratique exercícios físicos regularmente A atividade física regular ajuda a controlar a pressão arterial, o colesterol e o peso corporal, além de fortalecer o coração e melhorar a circulação sanguínea. Em caso de sintomas, conte com o Pronto Atendimento 24h O AVC exige atendimento imediato e especializado, visando minimizar problemas e possíveis sequelas que possam surgir. Por isso, se você ou alguém próximo apresentar qualquer um dos sintomas mencionados, busque ajuda médica imediatamente. Previna-se e não deixe o AVC acontecer! Caso identifique algum dos sinais mencionados, conte com o Pronto Atendimento 24h do Baía Sul! Estamos prontos para atendê-lo a qualquer hora do dia ou da noite, com toda qualidade e rapidez que a situação exige.
No mês de julho, uma causa importante ganha destaque na área da saúde: a conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. O "Julho Verde" é uma campanha dedicada a conscientizar e alertar a população sobre essa doença, que afeta diversas regiões do corpo, como boca, garganta, nariz, seios paranasais, laringe e glândulas salivares. O câncer de cabeça e pescoço é um termo utilizado para descrever um grupo de cânceres que se originam nessas áreas do corpo. Pode afetar estruturas vitais, como a boca, língua, amígdalas, faringe, laringe e glândulas salivares. O tabagismo e o consumo excessivo de álcool são fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento dessa doença, mas o vírus do papiloma humano (HPV) também tem se mostrado uma causa importante, principalmente para casos de câncer de garganta. O principal objetivo do “Julho Verde” é promover a conscientização sobre os sintomas, fatores de risco, métodos de prevenção e a importância do diagnóstico precoce. É essencial que a população esteja ciente dos sinais e sintomas desse tipo de câncer, como feridas que não cicatrizam, manchas brancas ou vermelhas na boca, dor persistente na garganta, rouquidão e alterações na voz. Além disso, a realização regular de exames de rotina, a visita ao dentista e o acompanhamento médico, são medidas fundamentais para identificar possíveis alterações precocemente Alguns sintomas e sinais de que é hora de procurar orientação médica: Manchas brancas ou avermelhadas na boca, que podem ser acompanhadas de dor e sangramento; Feridas na boca que não cicatrizam; Nódulo no pescoço, que pode ser sentido ao apalpar; Rouquidão e/ou alteração na voz por mais de 15 dias; Dor de garganta que persiste mesmo com medicamentos; Tosse persistente; Dor ou dificuldade para engolir e/ou respirar; Dor no ouvido; Dor de cabeça. Ao aparecimento de algum sintoma, o médico realizará uma avaliação clínica minuciosa e examinará os indícios e manifestações clínicas. Há também outros exames complementares que o médico pode solicitar para auxiliar no diagnóstico. Esses exames incluem: Ultrassonografia, Tomografia computadorizada e Ressonância magnética. O tratamento para o câncer de cabeça e pescoço pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, dependendo do estágio da doença e de outros fatores individuais. É importante lembrar que, mesmo após o tratamento, é necessário um acompanhamento médico contínuo e adotar um estilo de vida saudável, abandonando o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. A detecção precoce do câncer de cabeça e pescoço apresenta aproximadamente 80% de probabilidade de sucesso no tratamento. Portanto, é de extrema importância buscar a orientação de um médico especializado ao perceber qualquer sinal ou sintoma nesta área do corpo.
A endometriose é uma doença crônica bem comum que está relacionada ao fluxo menstrual feminino, podendo em alguns casos causar diversas dificuldades na vida das mulheres, principalmente na fase reprodutiva adulta. Embora seja considerada uma condição benigna, ela pode prejudicar a fertilidade, causar desconfortos e dores. Estima-se que uma em cada dez mulheres no Brasil tenha endometriose, o que representa cerca de 7 milhões de brasileiras, segundo o Ministério da Saúde. A endometriose pode afetar mulheres desde a primeira até a última menstruação, incluindo adolescentes que apresentam cólicas intensas. Alguns sintomas de alerta - Cólicas menstruais intensas que não passam - Dor durante as relações sexuais - Dor e sangramentos intestinais e urinários durante a menstruação Diagnosticando a endometriose O diagnóstico de endometriose pode ser feito através de exames laboratoriais e de imagem, como visualização das lesões por laparoscopia, ultrassom endovaginal e ressonância magnética. Em alguns casos uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico. Tratamento para endometriose A endometriose não tem cura, mas existem tratamentos que podem reduzir os efeitos para a mulher que variam de acordo com a gravidade da condição. Mulheres mais jovens podem usar medicamentos que suspendem a menstruação, como a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH. Lesões maiores de endometriose geralmente requerem remoção cirúrgica. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento. Além disso, atividades físicas regulares, acompanhamento psicológico e a redução do estresse podem ser aliados no tratamento da condição Para lidar com a endometriose, é importante procurar um ginecologista ao sentir cólicas menstruais intensas, fazer os exames necessários para diagnóstico, iniciar o tratamento adequado assim que diagnosticada, e entender que a endometriose pode ser uma causa possível da dificuldade para engravidar, mas a fertilidade pode ser restaurada com o tratamento adequado.