Começamos o ano com o Janeiro Branco, dando uma atenção especial para a saúde mental, especialmente durante a gravidez. Quando pensamos na gestação e nos primeiros tempos após o parto, é crucial cuidar não só do corpo, mas também das emoções das grávidas e das mães recentes. Essa fase desafiadora exige cuidados tanto físicos quanto emocionais, reconhecendo as pressões que o corpo e a mente enfrentam nesse período. É essencial dar suporte emocional nesse período, validando as experiências maternas e incentivando a busca por ajuda profissional quando necessário. O objetivo é criar um ambiente de compreensão e apoio, reconhecendo que a saúde mental é uma parte fundamental dos cuidados antes e depois do parto. Conscientizar sobre a saúde mental durante a gestação não só contribui para o bem-estar individual da gestante, mas também fortalece os laços familiares e, consequentemente, colabora para uma sociedade mais consciente e solidária em relação à saúde mental. Ao integrar a saúde mental nos cuidados pré-natais, estamos investindo na construção de uma base sólida para o desenvolvimento saudável tanto da mãe quanto do bebê, trazendo benefícios duradouros para toda a sociedade.
Enquanto novembro nos presenteia com a beleza da transformação das estações, também nos chama a refletir sobre uma fonte inesgotável de inspiração: a força dos bebês prematuros. É o "Novembro Roxo," o mês internacional dedicado a conscientização sobre a prematuridade, um período que celebra esses pequenos gigantes e destaca suas incríveis jornadas. A prematuridade é um desafio enfrentado por muitas famílias. Bebês que vêm ao mundo antes do tempo, frequentemente com semanas ou até meses de antecedência, requerem cuidados especiais e superam obstáculos significativos em seus primeiros momentos de vida. O "Novembro Roxo" representa uma oportunidade para apoiar essas famílias, reconhecendo a sua coragem e resiliência. O critério que define a prematuridade é quando um bebê nasce antes de completar 37 semanas de gestação, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Contudo, a prematuridade é classificada de acordo com o tempo que o bebê passou no útero. Portanto, bebês nascidos antes das 28 semanas (seis meses) são considerados prematuros extremos, enquanto aqueles que chegam ao mundo entre 28 e 31 semanas (sete meses) são denominados muito prematuros. Os prematuros moderados são aqueles nascidos entre 32 e 36 semanas de gestação (oito meses). A jornada dos bebês prematuros é uma experiência desafiadora, tanto para eles quanto para suas famílias. Esses pequenos guerreiros frequentemente enfrentam obstáculos significativos em seus primeiros momentos de vida, demandando cuidados médicos intensivos e atenção constante. "Pequenas ações, GRANDE IMPACTO: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares." Uma ação de grande impacto durante o "Novembro Roxo" é a promoção do contato pele a pele imediato para todos os bebês, independentemente de onde nasçam. Esse contato precoce oferece inúmeros benefícios, tanto a curto prazo quanto ao longo da vida, especialmente para bebês prematuros extremos, os mais vulneráveis. Estudos demonstram que essa prática é fundamental, e é por isso que a Organização Mundial da Saúde e instituições como a Aliança Global para o Cuidado do Recém-nascido (GLANCE), incluindo a ONG Prematuridade.com, estão destacando essa temática em 2023.
O contato pele a pele é uma prática que vai além do simples toque físico entre mãe e bebê; é um ato poderoso que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento saudável e feliz do recém-nascido. Desde os primeiros momentos após o parto, essa conexão íntima estabelece uma base sólida para uma jornada de crescimento emocional e físico, trazendo inúmeros benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê. A recomendação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) de iniciar o contato pele a pele imediatamente após o nascimento é respaldada por pesquisas que comprovam sua importância, especialmente para bebês prematuros. Para esses pequenos guerreiros, esse contato é ainda mais crucial, pois pode ajudar na estabilização de suas funções vitais, como a frequência cardíaca e os níveis de glicemia. Além disso, contribui para o sucesso do aleitamento materno, oferecendo a nutrição e imunidade necessárias para um início saudável de suas vidas. Linguagem de Afeto Um dos grandes benefícios desse contato é a formação de um vínculo forte e seguro entre mãe e filho. A pele a pele é uma linguagem de afeto, que transmite segurança, amor e proteção, fortalecendo o apego emocional e estabelecendo a confiança mútua entre ambos. A satisfação materna também é aprimorada, pois essa prática permite que a mãe se sinta conectada e responsável pelo bem-estar de seu bebê, promovendo uma sensação de realização e plenitude. Além dos aspectos emocionais, o contato pele a pele proporciona uma série de estímulos sensoriais para bebês prematuros, contribuindo para o seu desenvolvimento neurológico e motor. O toque delicado e amoroso da mãe ajuda a criar uma atmosfera de tranquilidade, em que o bebê se sente seguro para explorar e interagir com o mundo ao seu redor. Esse gesto de carinho também desempenha um papel importante na manutenção da temperatura corporal adequada dos bebês, já que o corpo da mãe se ajusta naturalmente para aquecer ou resfriar o bebê conforme necessário. Essa regulação térmica é essencial para evitar complicações de saúde e garantir o conforto do recém-nascido. O contato pele a pele é uma transição suave para o bebê, permitindo que ele se adapte gradualmente à vida fora do útero. Essa proximidade com a mãe cria um ambiente acolhedor e familiar, tornando a transição menos desafiadora e mais segura para o bebê. Além disso, estudos científicos apontam que bebês prematuros que passam mais tempo em contato pele a pele têm uma maior proteção contra doenças graves. A prática contribui para o desenvolvimento de uma microbiota saudável, fortalecendo o sistema imunológico do bebê e proporcionando-lhe maior resistência a infecções. O contato pele a pele é um gesto poderoso de amor, que vai além das questões físicas e nutricionais. Essa prática, recomendada desde os primeiros momentos após o nascimento, traz inúmeros benefícios para o bebê e a mãe, fortalecendo o vínculo emocional, promovendo a saúde e o bem-estar, além de criar uma base sólida para um desenvolvimento saudável e feliz ao longo da vida do recém-nascido. Por isso, é fundamental incentivar e valorizar essa conexão especial entre mãe e filho, permitindo que ambos desfrutem dos maravilhosos benefícios proporcionados pelo contato pele a pele. 💙
Com os dias mais gelados no inverno, é comum algumas alergias respiratórias infantis aparecerem e com o clima frio e seco pode agravar os sintomas alérgicos. Essas alergias afetam as vias respiratórias das crianças, causando desconforto e interferindo em sua qualidade de vida. No entanto, com cuidados adequados, é possível minimizar os impactos dessas alergias e garantir o bem-estar dos pequenos. Uma das principais alergias respiratórias infantis no inverno é a rinite alérgica. Ela ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a substâncias inaladas, como ácaros, poeira, pelos de animais e mofo. Os sintomas mais comuns incluem espirros frequentes, coceira no nariz e nos olhos, coriza e congestão nasal. Esses sintomas podem ser especialmente incômodos durante os meses mais frios. Outra alergia respiratória que afeta as crianças no inverno é a asma. A exposição a alérgenos, juntamente com o ar frio e seco, pode desencadear crises asmáticas, causando dificuldade respiratória, chiado no peito e tosse persistente. É fundamental estar atento a esses sintomas e buscar tratamento adequado, pois a asma mal controlada pode prejudicar a saúde respiratória a longo prazo. Para lidar com as alergias respiratórias infantis no inverno, é essencial adotar algumas medidas preventivas. Primeiramente, é importante manter a limpeza do ambiente doméstico, realizando a higienização regular dos tapetes, cortinas e roupas de cama, a fim de reduzir a presença de ácaros e poeira. Além disso, é recomendável evitar o acúmulo de umidade em casa, pois isso pode favorecer o crescimento de mofo, outro desencadeador de alergias. Outra medida eficaz é manter uma boa ventilação nos ambientes internos, mesmo durante o inverno. Embora seja tentador manter as janelas fechadas para reter o calor, é importante permitir a circulação do ar para evitar a concentração de alérgenos. Além disso, utilizar um umidificador de ar pode ajudar a combater o ressecamento excessivo das vias respiratórias, aliviando os sintomas. É fundamental também evitar a exposição da criança a fatores desencadeadores de alergias, como animais de estimação, poeira ou fumaça de cigarro. Se a criança apresentar sintomas persistentes ou graves, é imprescindível buscar orientação médica. O profissional de saúde poderá avaliar o quadro e prescrever medicamentos adequados, como anti-histamínicos ou broncodilatadores, para aliviar os sintomas e controlar a inflamação respiratória. Além disso, é recomendável incentivar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas, para fortalecer o sistema imunológico e minimizar os impactos das alergias respiratórias. Também é importante ensinar as crianças a lavarem as mãos com frequência, a fim de evitar a propagação de vírus e bactérias que podem agravar os sintomas. As alergias respiratórias infantis no inverno podem ser desafiadoras, mas com medidas preventivas adequadas é possível reduzir os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as crianças. Ao adotar cuidados com o ambiente, evitar alérgenos, buscar tratamento médico quando necessário e promover hábitos saudáveis, é possível minimizar os impactos dessas alergias e garantir o bem-estar dos pequenos durante a estação fria. Seu filho apresentou algum sintoma? O Pronto Atendimento Pediátrico 24h do Imperial Hospital de Caridade é sua melhor escolha! Cuidamos de toda a sua família, desde a infância. Nosso Pronto Atendimento Pediátrico conta com um espaço exclusivo e um corpo médico preparado para cuidar das crianças.