Saúde Mental na gestação e pós parto - Blog Baía Sul

04/01/2024

Saúde Mental na gestação e pós parto

Começamos o ano com o Janeiro Branco, dando uma atenção especial para a saúde mental, especialmente durante a gravidez. Quando pensamos na gestação e nos primeiros tempos após o parto, é crucial cuidar não só do corpo, mas também das emoções das grávidas e das mães recentes. Essa fase desafiadora exige cuidados tanto físicos quanto emocionais, reconhecendo as pressões que o corpo e a mente enfrentam nesse período.

É essencial dar suporte emocional nesse período, validando as experiências maternas e incentivando a busca por ajuda profissional quando necessário. O objetivo é criar um ambiente de compreensão e apoio, reconhecendo que a saúde mental é uma parte fundamental dos cuidados antes e depois do parto.

Conscientizar sobre a saúde mental durante a gestação não só contribui para o bem-estar individual da gestante, mas também fortalece os laços familiares e, consequentemente, colabora para uma sociedade mais consciente e solidária em relação à saúde mental.

Ao integrar a saúde mental nos cuidados pré-natais, estamos investindo na construção de uma base sólida para o desenvolvimento saudável tanto da mãe quanto do bebê, trazendo benefícios duradouros para toda a sociedade.

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03 de novembro

Novembro roxo: mês internacional da prematuridade

Enquanto novembro nos presenteia com a beleza da transformação das estações, também nos chama a refletir sobre uma fonte inesgotável de inspiração: a força dos bebês prematuros. É o "Novembro Roxo," o mês internacional dedicado a conscientização sobre a prematuridade, um período que celebra esses pequenos gigantes e destaca suas incríveis jornadas. A prematuridade é um desafio enfrentado por muitas famílias. Bebês que vêm ao mundo antes do tempo, frequentemente com semanas ou até meses de antecedência, requerem cuidados especiais e superam obstáculos significativos em seus primeiros momentos de vida. O "Novembro Roxo" representa uma oportunidade para apoiar essas famílias, reconhecendo a sua coragem e resiliência. O critério que define a prematuridade é quando um bebê nasce antes de completar 37 semanas de gestação, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Contudo, a prematuridade é classificada de acordo com o tempo que o bebê passou no útero. Portanto, bebês nascidos antes das 28 semanas (seis meses) são considerados prematuros extremos, enquanto aqueles que chegam ao mundo entre 28 e 31 semanas (sete meses) são denominados muito prematuros. Os prematuros moderados são aqueles nascidos entre 32 e 36 semanas de gestação (oito meses). A jornada dos bebês prematuros é uma experiência desafiadora, tanto para eles quanto para suas famílias. Esses pequenos guerreiros frequentemente enfrentam obstáculos significativos em seus primeiros momentos de vida, demandando cuidados médicos intensivos e atenção constante. "Pequenas ações, GRANDE IMPACTO: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares." Uma ação de grande impacto durante o "Novembro Roxo" é a promoção do contato pele a pele imediato para todos os bebês, independentemente de onde nasçam. Esse contato precoce oferece inúmeros benefícios, tanto a curto prazo quanto ao longo da vida, especialmente para bebês prematuros extremos, os mais vulneráveis. Estudos demonstram que essa prática é fundamental, e é por isso que a Organização Mundial da Saúde e instituições como a Aliança Global para o Cuidado do Recém-nascido (GLANCE), incluindo a ONG Prematuridade.com, estão destacando essa temática em 2023.

18 de outubro

Dia do Médico: Humanização em tempos de algoritmos e IA

É possível que pensemos na humanização na área da saúde em tempos de tecnologia avançada, algoritmos e inteligência artificial (IA)? Ou estas ferramentas afastam os médicos de seus pacientes e precarizam o atendimento? Ao longo dos anos o senso investigativo do ouvir, observar, palpar, e percutir, foi sendo potencializado por métodos complementares para diagnósticos cada vez mais acurados. Avanços no campo de análises clínicas, diagnóstico por imagem, medicina nuclear, patologia, genética, entre outras áreas, permitiram presenciarmos a tradução da incorporação tecnológica à prática médica. No campo da terapêutica, as intervenções outrora mutilantes se tornaram minimamente invasivas. E, talvez, a maior representação da tecnologia hoje seja representada pela cirurgia robótica, trazendo aos melhores hospitais o que só a imaginação e autores como Isaac Asimov poderiam crer há alguns anos. Se por um lado há a discussão de que pode haver um rompimento na relação médico-paciente, por outro, sabemos que a tecnologia bem utilizada encurta distâncias, contribui para o acesso ao atendimento, aproxima médicos entre si e entre equipes multiprofissionais focadas nas melhores práticas, permite melhores diagnósticos e tratamentos muitas vezes mais adequados. Precisamos estar atentos aos limites da sua utilização, pensando sempre na relação entre custo e benefício, buscando os melhores desfechos, com sustentabilidade, utilizando todos os recursos que as tecnologias têm a nos oferecer, de forma ética, transparente e centrada no paciente. Feitas estas considerações, gostaria de parabenizar a todos os colegas e amigos de profissão neste 18 de outubro, em que celebramos o Dia do Médico, por todo empenho e dedicação com que exercem a profissão diariamente. Que as ferramentas tecnológicas sejam encaradas como potencializadoras da qualidade do nosso trabalho Aspectos éticos e emocionais, como o afeto e a empatia, continuam sendo elementos importantes para um atendimento humanizado e de qualidade. A ideia é que o contato humano e a tecnologia se complementem. Assim, tanto os pacientes, quanto nós, médicos, só temos a ganhar. - Rafael Klee Vasconcellos Diretor Técnico do Grupo Baía Sul e vice-presidente da UNICRED VALOR CAPITAL

07 de agosto

Quem amamenta pode fazer exame de mamografia?

A mamografia é um exame de imagem vital na detecção precoce do câncer de mama e em outras condições que podem afetar a saúde das mulheres. Porém, muitas mulheres têm dúvidas e preocupações sobre a possibilidade de realizar esse exame durante a fase de amamentação. É seguro e recomendado que mulheres que estão amamentando façam o exame de mamografia. A realização deste exame durante a lactação não apresenta riscos significativos. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário recorrer a outros exames de imagem, como a ultrassonografia, para auxiliar na triagem e obter informações mais detalhadas. Durante a amamentação, os seios estão mais sensíveis e com maior fluxo sanguíneo devido à produção e armazenamento do leite materno. Essas mudanças podem afetar a qualidade das imagens obtidas na mamografia. Por essa razão, é essencial informar o técnico de radiologia ou o médico responsável sobre a amamentação antes do exame. Uma das recomendações mais importantes é agendar a mamografia para um momento estratégico, ou seja, após o bebê mamar ou após a extração manual ou com o auxílio de uma bomba de leite. Ao fazer isso, é possível minimizar a quantidade de leite nos seios, o que melhora a precisão das imagens obtidas e torna o procedimento mais confortável para a mulher. Apesar das particularidades das mamas durante a lactação, a mamografia é uma ferramenta crucial na detecção precoce de alterações suspeitas, como nódulos ou calcificações, que possam indicar a presença de câncer de mama ou outras condições. A prevenção e a realização de exames de rotina são essenciais para a saúde da mulher, e a mamografia continua sendo um dos principais exames para rastrear e diagnosticar possíveis problemas mamários. A mamografia é uma ferramenta valiosa na detecção precoce do câncer de mama, possibilitando tratamento em estágios iniciais da doença e aumentando as chances de cura. Mulheres na fase de amamentação não devem adiar ou negligenciar a realização do exame, pois a saúde e o bem-estar são fundamentais tanto para elas quanto para seus filhos.

24 de julho

Contato pele a pele: conheça os benefícios para os recém-nascidos

O contato pele a pele é uma prática que vai além do simples toque físico entre mãe e bebê; é um ato poderoso que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento saudável e feliz do recém-nascido. Desde os primeiros momentos após o parto, essa conexão íntima estabelece uma base sólida para uma jornada de crescimento emocional e físico, trazendo inúmeros benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê. A recomendação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) de iniciar o contato pele a pele imediatamente após o nascimento é respaldada por pesquisas que comprovam sua importância, especialmente para bebês prematuros. Para esses pequenos guerreiros, esse contato é ainda mais crucial, pois pode ajudar na estabilização de suas funções vitais, como a frequência cardíaca e os níveis de glicemia. Além disso, contribui para o sucesso do aleitamento materno, oferecendo a nutrição e imunidade necessárias para um início saudável de suas vidas. Linguagem de Afeto Um dos grandes benefícios desse contato é a formação de um vínculo forte e seguro entre mãe e filho. A pele a pele é uma linguagem de afeto, que transmite segurança, amor e proteção, fortalecendo o apego emocional e estabelecendo a confiança mútua entre ambos. A satisfação materna também é aprimorada, pois essa prática permite que a mãe se sinta conectada e responsável pelo bem-estar de seu bebê, promovendo uma sensação de realização e plenitude. Além dos aspectos emocionais, o contato pele a pele proporciona uma série de estímulos sensoriais para bebês prematuros, contribuindo para o seu desenvolvimento neurológico e motor. O toque delicado e amoroso da mãe ajuda a criar uma atmosfera de tranquilidade, em que o bebê se sente seguro para explorar e interagir com o mundo ao seu redor. Esse gesto de carinho também desempenha um papel importante na manutenção da temperatura corporal adequada dos bebês, já que o corpo da mãe se ajusta naturalmente para aquecer ou resfriar o bebê conforme necessário. Essa regulação térmica é essencial para evitar complicações de saúde e garantir o conforto do recém-nascido. O contato pele a pele é uma transição suave para o bebê, permitindo que ele se adapte gradualmente à vida fora do útero. Essa proximidade com a mãe cria um ambiente acolhedor e familiar, tornando a transição menos desafiadora e mais segura para o bebê. Além disso, estudos científicos apontam que bebês prematuros que passam mais tempo em contato pele a pele têm uma maior proteção contra doenças graves. A prática contribui para o desenvolvimento de uma microbiota saudável, fortalecendo o sistema imunológico do bebê e proporcionando-lhe maior resistência a infecções. O contato pele a pele é um gesto poderoso de amor, que vai além das questões físicas e nutricionais. Essa prática, recomendada desde os primeiros momentos após o nascimento, traz inúmeros benefícios para o bebê e a mãe, fortalecendo o vínculo emocional, promovendo a saúde e o bem-estar, além de criar uma base sólida para um desenvolvimento saudável e feliz ao longo da vida do recém-nascido. Por isso, é fundamental incentivar e valorizar essa conexão especial entre mãe e filho, permitindo que ambos desfrutem dos maravilhosos benefícios proporcionados pelo contato pele a pele. 💙

10 de julho

Cuidados com as crianças e as alergias respiratórias no inverno

Com os dias mais gelados no inverno, é comum algumas alergias respiratórias infantis aparecerem e com o clima frio e seco pode agravar os sintomas alérgicos. Essas alergias afetam as vias respiratórias das crianças, causando desconforto e interferindo em sua qualidade de vida. No entanto, com cuidados adequados, é possível minimizar os impactos dessas alergias e garantir o bem-estar dos pequenos. Uma das principais alergias respiratórias infantis no inverno é a rinite alérgica. Ela ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a substâncias inaladas, como ácaros, poeira, pelos de animais e mofo. Os sintomas mais comuns incluem espirros frequentes, coceira no nariz e nos olhos, coriza e congestão nasal. Esses sintomas podem ser especialmente incômodos durante os meses mais frios. Outra alergia respiratória que afeta as crianças no inverno é a asma. A exposição a alérgenos, juntamente com o ar frio e seco, pode desencadear crises asmáticas, causando dificuldade respiratória, chiado no peito e tosse persistente. É fundamental estar atento a esses sintomas e buscar tratamento adequado, pois a asma mal controlada pode prejudicar a saúde respiratória a longo prazo. Para lidar com as alergias respiratórias infantis no inverno, é essencial adotar algumas medidas preventivas. Primeiramente, é importante manter a limpeza do ambiente doméstico, realizando a higienização regular dos tapetes, cortinas e roupas de cama, a fim de reduzir a presença de ácaros e poeira. Além disso, é recomendável evitar o acúmulo de umidade em casa, pois isso pode favorecer o crescimento de mofo, outro desencadeador de alergias. Outra medida eficaz é manter uma boa ventilação nos ambientes internos, mesmo durante o inverno. Embora seja tentador manter as janelas fechadas para reter o calor, é importante permitir a circulação do ar para evitar a concentração de alérgenos. Além disso, utilizar um umidificador de ar pode ajudar a combater o ressecamento excessivo das vias respiratórias, aliviando os sintomas. É fundamental também evitar a exposição da criança a fatores desencadeadores de alergias, como animais de estimação, poeira ou fumaça de cigarro. Se a criança apresentar sintomas persistentes ou graves, é imprescindível buscar orientação médica. O profissional de saúde poderá avaliar o quadro e prescrever medicamentos adequados, como anti-histamínicos ou broncodilatadores, para aliviar os sintomas e controlar a inflamação respiratória. Além disso, é recomendável incentivar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas, para fortalecer o sistema imunológico e minimizar os impactos das alergias respiratórias. Também é importante ensinar as crianças a lavarem as mãos com frequência, a fim de evitar a propagação de vírus e bactérias que podem agravar os sintomas. As alergias respiratórias infantis no inverno podem ser desafiadoras, mas com medidas preventivas adequadas é possível reduzir os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as crianças. Ao adotar cuidados com o ambiente, evitar alérgenos, buscar tratamento médico quando necessário e promover hábitos saudáveis, é possível minimizar os impactos dessas alergias e garantir o bem-estar dos pequenos durante a estação fria. Seu filho apresentou algum sintoma? O Pronto Atendimento Pediátrico 24h do Imperial Hospital de Caridade é sua melhor escolha! Cuidamos de toda a sua família, desde a infância. Nosso Pronto Atendimento Pediátrico conta com um espaço exclusivo e um corpo médico preparado para cuidar das crianças.

19 de junho

Febre Maculosa: Saiba mais sobre a doença que é transmitida por um carrapato

Você sabia que a Febre Maculosa é uma doença transmitida, principalmente, pela picada do carrapato? A infecção é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, e os sintomas costumam se manifestar entre 2 e 14 dias após a picada. É importante ficar atento a sinais como febre alta, dores de cabeça intensas, erupção cutânea, calafrios, náuseas e vômitos. Caso você tenha sido picado por um carrapato e apresente esses sintomas, é fundamental buscar ajuda médica o mais rápido possível. “Os carrapatos mais jovens e de menor tamanho são os mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos. Importante ressaltar que não há transmissão de pessoa a pessoa, mas é uma doença de alta letalidade, em torno de 80%, se não tratada imediatamente”, afirma Dr. Rafael Osellame, médico Infectologista do Hospital Baía Sul. Prevenção da febre maculosa Medidas simples podem ser adotadas para minimizar os riscos de infecção. Primeiramente, evite áreas com presença de carrapatos, como matas e locais com vegetação densa. Quando estiver em áreas propícias à presença desses parasitas, utilize roupas de proteção, como calças compridas e mangas longas, para reduzir a exposição da pele. O uso de repelentes de insetos, especialmente aqueles indicados para carrapatos, é altamente recomendado. Além disso, após atividades ao ar livre, faça uma verificação minuciosa do corpo, procurando por carrapatos e removendo-os corretamente. Caso haja suspeita de infecção por febre maculosa, é imprescindível buscar auxílio médico para o diagnóstico e tratamento adequados. O médico realizará uma avaliação clínica, levando em consideração os sintomas apresentados, o histórico de exposição a carrapatos e a realização de exames laboratoriais específicos. Quanto mais cedo for diagnosticada, melhores serão as chances de recuperação. O tratamento para febre maculosa geralmente envolve a administração de antibióticos adequados para combater a infecção bacteriana. É fundamental seguir as orientações médicas e concluir todo o ciclo de tratamento, mesmo que os sintomas melhorem. A febre maculosa é uma doença séria que merece atenção e cuidado. Ao conhecer seus sintomas, adotar medidas preventivas e buscar ajuda médica adequada, é possível evitar complicações e garantir uma recuperação rápida. Lembre-se de evitar áreas com carrapatos, utilizar roupas protetoras, aplicar repelentes e fazer verificações regulares do corpo. Em caso de suspeita de infecção, não hesite em procurar auxílio médico. No Hospital Baía Sul e Imperial Hospital de Caridade, estamos comprometidos em cuidar da sua saúde. Conte com o nosso Pronto Atendimento 24h adulto e pediátrico, para qualquer necessidade. Sua saúde em primeiro lugar!

03 de maio

Endometriose: saiba o que é, conheça os sintomas e o tratamento

A endometriose é uma doença crônica bem comum que está relacionada ao fluxo menstrual feminino, podendo em alguns casos causar diversas dificuldades na vida das mulheres, principalmente na fase reprodutiva adulta. Embora seja considerada uma condição benigna, ela pode prejudicar a fertilidade, causar desconfortos e dores. Estima-se que uma em cada dez mulheres no Brasil tenha endometriose, o que representa cerca de 7 milhões de brasileiras, segundo o Ministério da Saúde.  A endometriose pode afetar mulheres desde a primeira até a última menstruação, incluindo adolescentes que apresentam cólicas intensas. Alguns sintomas de alerta - Cólicas menstruais intensas que não passam - Dor durante as relações sexuais - Dor e sangramentos intestinais e urinários durante a menstruação Diagnosticando a endometriose O diagnóstico de endometriose pode ser feito através de exames laboratoriais e de imagem, como visualização das lesões por laparoscopia, ultrassom endovaginal e ressonância magnética. Em alguns casos uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico. Tratamento para endometriose A endometriose não tem cura, mas existem tratamentos que podem reduzir os efeitos para a mulher que variam de acordo com a gravidade da condição. Mulheres mais jovens podem usar medicamentos que suspendem a menstruação, como a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH. Lesões maiores de endometriose geralmente requerem remoção cirúrgica. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento. Além disso, atividades físicas regulares, acompanhamento psicológico e a redução do estresse podem ser aliados no tratamento da condição Para lidar com a endometriose, é importante procurar um ginecologista ao sentir cólicas menstruais intensas, fazer os exames necessários para diagnóstico, iniciar o tratamento adequado assim que diagnosticada, e entender que a endometriose pode ser uma causa possível da dificuldade para engravidar, mas a fertilidade pode ser restaurada com o tratamento adequado.

26 de abril

Hipertensão Gestacional: Dia Mundial de Combate a Hipertensão Arterial

No dia 26 de maio, é considerado o dia mundial de combate a hipertensão arterial. Essa doença acomete mais de 26% de brasileiros adultos, segundo o Ministério da Saúde. Na gestação, a Hipertensão Gestacional pode afetar tanto a mãe quanto o bebê. Essa condição é caracterizada pela elevação da pressão arterial e pode ocorrer em qualquer momento da gravidez, embora seja mais comum no terceiro trimestre. Embora a causa da hipertensão arterial durante a gravidez não seja única, é consenso que alguns fatores são determinantes, como a má adaptação do organismo materno à nova condição, alimentação desequilibrada com excesso de sal e sedentarismo. Alguns fatores de risco incluem hipertensão arterial sistêmica crônica, histórico de pré-eclâmpsia em gestação anterior, histórico familiar de hipertensão, obesidade, doenças como lúpus e diabetes, e gravidez gemelar. Quando uma doença não é tratada de forma adequada, há o risco de que ela evolua para a pré-eclâmpsia ou até mesmo para a eclâmpsia. A eclâmpsia é um estado clínico caracterizado por alterações na pressão arterial, que pode colocar em perigo a vida da mãe e do bebê em desenvolvimento. Existem quatro tipos de hipertensão na gestação: pré-eclâmpsia/eclâmpsia (doença hipertensiva específica da gravidez), hipertensão crônica de qualquer etiologia, pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica e hipertensão gestacional. A pré-eclâmpsia/eclâmpsia ocorre após 20 semanas de gestação e está associada à proteinúria. A hipertensão crônica é identificada antes da gestação ou antes das 20 semanas de gestação. A pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica ocorre quando uma paciente previamente hipertensa desenvolve proteinúria após 20 semanas de gestação. A hipertensão gestacional ocorre quando a manifestação surge após a 20ª semana de gestação. A pré-eclâmpsia é uma das principais causas de mortalidade materna e fetal em todo o mundo. Por isso, é importante que as mulheres grávidas monitorem sua pressão arterial regularmente e informem ao médico qualquer sinal de alerta, como dor de cabeça, visão turva e inchaço excessivo nas mãos e pés. O tratamento da hipertensão na gestação varia dependendo do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, é possível controlar a pressão arterial com mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e prática de exercícios físicos. Em outros casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar a pressão arterial. Práticas saudáveis para combater a hipertensão gestacional Uma gravidez saudável depende de alimentação rica em nutrientes para mãe e o bebê. Incluí frutas, legumes e proteínas, além da redução no consumo de frituras, gorduras e açúcar. É importante usar o sal de forma moderada, ressaltando que refrigerantes, bolachas (inclusive doces) e alimentos com conservantes também contêm sal. Além disso, deve-se reduzir o consumo de café, e a não ingestão de álcool e drogas e, principalmente, evitar completamente o cigarro. Praticar exercícios físicos também é recomendado como aliado na prevenção e deve se prescrito com orientação médica. A detecção precoce da hipertensão gestacional é fundamental para prevenir complicações e melhorar os resultados a longo prazo para a saúde de ambos. É por isso que o pré-natal desempenha um papel crucial nesse processo, permitindo o monitoramento regular da pressão arterial e o diagnóstico precoce da hipertensão gestacional. As gestantes devem informar seu médico sobre quaisquer sinais de alerta e seguir suas orientações cuidadosamente para garantir uma gestação segura e saudável. A conscientização sobre a hipertensão na gestação é importante não apenas no Dia Mundial de Combate à Hipertensão, mas durante toda a gestação.

10 de abril

Abril Azul: Mês de Conscientização do Autismo

No dia 2 de Abril, é considerado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Ainda nesse mês, é também considerado o Abril Azul, mês dedicado a pautas de conscientizações e discussões sobre a condição. Para falar sobre esse assunto tão importante para a sociedade, em colaboração com a médica Dra. Flávia Zandavalli, coordenadora médica da pediatria do Imperial Hospital de Caridade, abordaremos alguns pontos importantes sobre o tema. O autismo é uma condição neurológica que pode se expressar de diversas formas, mas é caracterizado por dificuldades na comunicação social, interesses incomuns e comportamentos repetitivos. Os sintomas geralmente aparecem nos primeiros anos de vida, embora possam ser mais sutis em crianças muito jovens. Alguns sinais precoces incluem dificuldade para fazer contato visual, não sorrir em resposta a estímulos sociais ou não reagir ao som da própria voz ou ao de outras pessoas. Conforme a criança cresce, outros sinais podem se tornar mais evidentes, como dificuldades para se comunicar verbalmente, não conseguir entender gestos e expressões faciais, apresentar dificuldade para brincar com outras crianças e preferir atividades repetitivas e estereotipadas. É fundamental mencionar que um diagnóstico multidisciplinar e precoce costuma minimizar os sintomas e resultar em uma melhor qualidade de vida. A investigação do quadro envolve diversas áreas da saúde, como pediatria, neuropediatria, psiquiatria, fonoaudiologia, psicologia, entre outras áreas. Por isso, é importante que os pais e responsáveis estejam atentos aos sinais de autismo. A legislação brasileira prevê que essas pessoas tenham acesso à educação inclusiva e atendimento prioritário em serviços públicos. Além disso, o estímulo e a valorização de suas habilidades são fundamentais para a promoção da sua qualidade de vida. O espectro autista pode apresentar diferentes graus de gravidade e cada pessoa é única, apresenta suas próprias características e necessidades. Por isso, é fundamental respeitar a individualidade e proporcionar o suporte necessário para que cada um possa desenvolver seu potencial da melhor forma possível. Com tamanha relevância, o Abril Azul é o momento ideal de reflexão e conscientização sobre o autismo, uma condição que ainda é pouco compreendida pela sociedade em geral, e é através dele que se pode promover a inclusão e o respeito às pessoas com autismo e suas famílias.

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