Blog Hospital Baía Sul

Ressonância Magnética Cardíaca na COVID-19

A COVID-19 é uma pandemia global que continua a causar significativa mortalidade e morbidade no mundo inteiro. Embora a maioria dos casos sejam leves, uma minoria de pacientes desenvolve um quadro de Síndrome Respiratória aguda grave, sendo esta a principal causa de óbito. Mas a infecção pelo Coronavírus pode também envolver múltiplos órgãos, entre eles o coração. Estudos preliminares têm demonstrado o acometimento cardíaco na COVID-19 de diversas formas, seja por inflamação direta pelo vírus, Miocardite, ou por inflamação sistêmica exacerbada do organismo (citocinas inflamatórias), ou mesmo por isquemia, levando ao infarto. Isto é especialmente relevante naquelas pessoas com os já conhecidos fatores de risco (doença cardíaca prévia, diabetes, hipertensão, obesidade, idoso). Exemplo de paciente com Miocardite pós COVID 19 onde a Ressonância Magnética evidencia inflamação ativa através das técnicas novas de MAPA T1 e MAPA T2 e pelo Realce tardio (LGE). Exames laboratoriais nesta fase, como a dosagem de troponina, têm sido utilizados para identificar algum grau de injuria do músculo cardíaco. Além disso, após esta fase aguda, muitos pacientes persistem com sintomas de cansaço e fadiga, o que tem sido chamado de Síndrome pós Covid-19, e que pode ter origem cardíaca e necessitam investigação. Atualmente com o exame de Ressonância Magnética Cardíaca, através de técnicas novas recentemente validadas como a MAPA T1, MAPA T2 e a já consagrada técnica do Realce Tardio, é possível identificar com acurácia todas as alterações cardíacas que podem ocorrer com a COVID-19, seja na fase aguda ou na fase crônica, muitas vezes não identificada com outros métodos diagnósticos. Estas técnicas só estão presentes nas máquinas de última geração, já disponíveis na Clínica Imagem, tendo sido incorporado na rotina do exame de Ressonância Cardíaca e utilizadas nesta pandemia, ajudando no diagnóstico do comprometimento cardíaco em inúmeros pacientes. Apesar das inovações no diagnóstico e no tratamento da infecção pelo Coronavírus 2 (SARS-COV2), ressaltamos que o mais importante são as medidas de prevenção como o distanciamento social, uso de máscaras, lavagem frequente das mãos com agua e sabão ou álcool 70% e a vacinação. Cuide-se, cuide de quem ama e faça a sua parte! por Dr. Evandro de Campos Albino CRM-5478 – RQE 3297

Três grandes instituições de saúde de Florianópolis somam histórias para aprimorar a qualidade da assistência médico-hospitalar em Santa Catarina

Hospital de Caridade, Clínica Imagem e Hospital Baía Sul celebram o nascimento de um dos maiores complexos de saúde do Estado   A soma das histórias das três instituições de saúde que são referência em Santa Catarina marca o início de um projeto inovador na área de saúde no Estado. O Imperial Hospital de Caridade empresta seu nome à nova unidade do Hospital Baía Sul, instituição que integra a Hospital Care, holding que administra a Clínica Imagem e o Hospital Baía Sul. O projeto une a inovação e excelência em gestão do Hospital Baía Sul e da Clínica Imagem com a tradição de mais de dois séculos do Hospital de Caridade, que é a mais antiga instituição de saúde de Santa Catarina. A história começou no dia 5 de julho de 1782, quando a Irmandade do Senhor Jesus dos Passos estabeleceu a “Caridade dos Pobres”, com o objetivo de acolher e tratar os enfermos e os necessitados de Desterro e região, oferecendo remédios, alimentos e vestuário. Nesta mesma época, a instituição também planejava a construção de uma casa de saúde nos padrões de uma Santa Casa de Misericórdia para o atendimento dos enfermos carentes. Anos mais tarde, em 1º de janeiro de 1789, a Irmandade inaugurou o Hospital de Caridade, o primeiro hospital de Santa Catarina. A execução da obra contou com o trabalho voluntário do ilhéu, Irmão Joaquim do Livramento, que construiu o hospital com donativos. Entre o final do século 19 e durante o século 20, o hospital foi aumentando a sua estrutura física, investindo em novas tecnologias médico e científicas da época, para atender a crescente demanda por serviços de saúde da população catarinense. O Hospital de Caridade também foi responsável por dar vida à história da Clínica Imagem, que iniciou sua atuação nas dependências do hospital em 1994. Há mais de 25 anos atuando no mercado, a Clínica Imagem foi o primeiro centro de diagnóstico por imagem completo instalado em Santa Catarina, colocando Florianópolis em destaque pela modernidade e tecnologia em saúde. Atualmente, a Clínica Imagem conta com duas unidades, uma no Hospital Baía Sul e outra na SC 401, com mais de 240 colaboradores, entre eles os profissionais de assistência, equipes de atendimento e um corpo clínico composto por médicos radiologistas, anestesiologistas, cardiologistas e patologistas. Já em 2005, nascia o Hospital Baía Sul, que atua com procedimentos de alta complexidade, focando especialmente no paciente cirúrgico e se torna referência de amparo e atendimento à saúde para todas as complexidades em Santa Catarina. O Baía Sul hospital é o mais completo, integrado e sinérgico serviço de atendimento à saúde privado de Florianópolis. Em 2018, o Hospital Baía Sul e a Clínica Imagem passaram a fazer parte da administração da Hospital Care, com o objetivo de formar uma rede funcional e de qualidade na área da saúde suplementar, permitindo que as instituições aprimorassem os sistemas de gestão para novos investimentos, vislumbrando o crescimento. Um dos resultados deste trabalho foi a certificação canadense Qmentum, obtida pelo seu desempenho durante a pandemia, a certificação faz com que as duas instituições entrem para um seleto grupo de hospitais e instituições de saúde internacionalmente reconhecidos pela qualidade e segurança na área de saúde. Agora, em 2021, as três instituições somam suas histórias em busca da excelência médico-assistencial, com profissionais comprometidos no atendimento humanizado, resolutivo e de alta qualidade no tratamento da saúde e do bem-estar dos catarinenses.

TC de tórax: diagnóstico de doenças respiratórias

  A tomografia computadorizada transformou a maneira como as diferentes doenças são avaliadas, sobretudo as doenças torácicas. Por meio de imagens de alta resolução, a tomografia de tórax, ou TC de tórax, é fundamental no diagnóstico e no acompanhamento de doenças respiratórias. Saiba mais sobre os benefícios desse exame.   Para quais finalidades é utilizada a tomografia de tórax?   - Avaliar com mais detalhes as alterações observadas no raio x do tórax. - Diagnosticar doenças respiratórias e causas de sintomas torácicos, como tosse, falta de ar, dor e febre. - Identificar e avaliar a extensão de tumores do tórax. - Analisar se tumores de outras partes do corpo estão acometendo os pulmões. - Acompanhar a resposta ao tratamento das diferentes doenças torácicas. - Avaliar outros problemas no tórax, como problemas ósseos e na região cardíaca.   Quais doenças respiratórias podem ser diagnosticadas pela TC de tórax?   Desde alterações pulmonares, como nódulos, inflamações e infecções, até alterações no mediastino e na caixa torácica, esse exame é capaz de trazer informações fundamentais para a avaliação integral de cada paciente. Entre os casos que podem ser avaliados pela TC de tórax estão:   - tumores benignos e malignos; - pneumonia; - tuberculose; - bronquiectasias e fibrose cística; - inflamações e doenças da pleura; - doenças pulmonares intersticiais e fibrose pulmonar; - alterações congênitas (desde o nascimento).   Agora que você já sabe mais sobre a TC de tórax e a sua importância no diagnóstico de doenças respiratórias, lembre-se de consultar um médico especialista ao notar qualquer sintoma, como tosse constante, febre ou falta de ar. Sempre que precisar, conte com a Clínica Imagem: temos equipamentos modernos e excelência médica para cuidar bem da sua saúde. 

Dia Nacional da Saúde: você sabe quem foi Oswaldo Cruz e qual a sua importância para a saúde?

Hoje, 5 de agosto, é o Dia Nacional da Saúde, e essa data foi escolhida por ser o dia do nascimento de Oswaldo Cruz, um médico sanitarista que mudou a história da saúde pública no Brasil. Ele atuou na pesquisa e no desenvolvimento de vacinas e no combate às epidemias. Seu legado segue fazendo a diferença até hoje: a instituição que hoje leva seu nome é referência no combate à pandemia do Covid-19 no Brasil. Saiba, agora, um pouco mais sobre a história de Oswaldo Cruz.   Quem foi Oswaldo Cruz? Oswaldo Cruz nasceu no dia 5 de agosto de 1872, em São Luís de Paraitinga, São Paulo. Em 1877, se mudou com a família para o Rio de Janeiro, onde, aos 15 anos, ingressou na faculdade de Medicina. Mais tarde, Oswaldo se especializou em Bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris, que, na época, reunia grandes nomes da ciência.  Ao voltar da Europa, encontrou o país sofrendo com a epidemia de peste bubônica, momento em que realizou seu primeiro grande feito para a saúde nacional. Em 1900, graças ao seu engajamento no combate à doença, foi criado o Instituto Soroterápico Federal para fabricar o soro antipestoso. Com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença, a incidência de peste bubônica diminuiu em poucos meses. Por meio desse instituto, que hoje é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Oswaldo também trabalhou em outras campanhas de saneamento. Em 1903, foi nomeado diretor-geral de Saúde Pública, cargo que, hoje, corresponde ao Ministro da Saúde.    O combate à febre amarela  Um dos momentos mais importantes da história de Oswaldo Cruz foi quando o país foi tomado pela epidemia de febre amarela. Nessa época, grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença era transmitida pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes.  Ao contrário deles, Oswaldo Cruz acreditava que o transmissor da febre amarela era um mosquito. Por isso, suspendeu as desinfecções que estavam sendo realizadas e implantou novas medidas sanitárias: ele e um grupo com cerca de 80 homens percorreram milhares de casas lacrando caixas-d’água, conferindo se havia alguém doente na residência e eliminando focos de insetos. Em 1907, foi reconhecido ao anunciar a erradicação da febre amarela e ganhar a medalha de ouro no 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim. Já a sua atuação no combate ao surto de varíola, que aconteceu em 1904, provocou uma reação popular violenta. Oswaldo Cruz tentou promover uma vacinação  em massa, na qual profissionais da área da saúde entravam na casa das pessoas e vacinavam todos os moradores. A indignação com essa forma de agir causou a chamada Revolta da Vacina. Com essa situação, surgiu a necessidade de criar uma forma diferente de vacinação em massa.    A Fundação Oswaldo Cruz  Oswaldo Cruz morreu de insuficiência renal, em 1917, mas a Fundação Oswaldo Cruz, também conhecida como Fiocruz, segue honrando a sua história até hoje. Apesar de realizar pesquisas, estudos e ações efetivas no combate a doenças desde 1900, a Fiocruz só teve seu reconhecimento e ascensão no século XXI. A partir daí, foi responsável por grandes avanços científicos, como o deciframento do genoma do BCG, bactéria usada na vacina contra a tuberculose. Além disso, por meio do seu Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC, a Fiocruz foi nomeada Referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Covid-19 nas Américas. É o legado de Oswaldo Cruz que segue mudando a história da saúde nacional até hoje.

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