Com a chegada do inverno e a queda das temperaturas, as doenças respiratórias se tornam mais frequentes, o que gera preocupações em relação à saúde da população. Segundo Dra.Renata Bolan (CRM-SC 12531 / RQE 13208), Diretora Técnica do Imperial Hospital de Caridade, isso ocorre devido ao tempo seco e à instabilidade climática, que favorecem a propagação de doenças virais e o desencadeamento de crises alérgicas. Entre as enfermidades mais comuns nessa época do ano, destacam-se o resfriado, a gripe, a pneumonia, a asma, a rinite, a sinusite e a otite. A transmissão geralmente ocorre devido ao tempo prolongado passado em ambientes fechados e aglomerados, com pouca ventilação, o que propicia o surgimento de doenças respiratórias. Segundo a Dra. Renata Bolan, existem algumas medidas de prevenção que podem ser adotadas, como evitar ambientes fechados e aglomerados durante o inverno, ingerir bastante água, realizar lavagens nasais com soro fisiológico e utilizar máscaras de proteção ao estar em lugares fechados e com pouca ventilação. “A lavagem pode ser realizada várias vezes ao dia, sem contraindicação. Também costumo indicar aos pacientes que façam repouso, imprescindível para a recuperação de doenças respiratórias”, conclui a especialista. Entrevista para o Portal SCC10.
Hoje, 5 de agosto, é o Dia Nacional da Saúde, e essa data foi escolhida por ser o dia do nascimento de Oswaldo Cruz, um médico sanitarista que mudou a história da saúde pública no Brasil. Ele atuou na pesquisa e no desenvolvimento de vacinas e no combate às epidemias. Seu legado segue fazendo a diferença até hoje: a instituição que hoje leva seu nome é referência no combate à pandemia do Covid-19 no Brasil. Saiba, agora, um pouco mais sobre a história de Oswaldo Cruz. Quem foi Oswaldo Cruz? Oswaldo Cruz nasceu no dia 5 de agosto de 1872, em São Luís de Paraitinga, São Paulo. Em 1877, se mudou com a família para o Rio de Janeiro, onde, aos 15 anos, ingressou na faculdade de Medicina. Mais tarde, Oswaldo se especializou em Bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris, que, na época, reunia grandes nomes da ciência. Ao voltar da Europa, encontrou o país sofrendo com a epidemia de peste bubônica, momento em que realizou seu primeiro grande feito para a saúde nacional. Em 1900, graças ao seu engajamento no combate à doença, foi criado o Instituto Soroterápico Federal para fabricar o soro antipestoso. Com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença, a incidência de peste bubônica diminuiu em poucos meses. Por meio desse instituto, que hoje é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Oswaldo também trabalhou em outras campanhas de saneamento. Em 1903, foi nomeado diretor-geral de Saúde Pública, cargo que, hoje, corresponde ao Ministro da Saúde. O combate à febre amarela Um dos momentos mais importantes da história de Oswaldo Cruz foi quando o país foi tomado pela epidemia de febre amarela. Nessa época, grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença era transmitida pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. Ao contrário deles, Oswaldo Cruz acreditava que o transmissor da febre amarela era um mosquito. Por isso, suspendeu as desinfecções que estavam sendo realizadas e implantou novas medidas sanitárias: ele e um grupo com cerca de 80 homens percorreram milhares de casas lacrando caixas-d’água, conferindo se havia alguém doente na residência e eliminando focos de insetos. Em 1907, foi reconhecido ao anunciar a erradicação da febre amarela e ganhar a medalha de ouro no 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim. Já a sua atuação no combate ao surto de varíola, que aconteceu em 1904, provocou uma reação popular violenta. Oswaldo Cruz tentou promover uma vacinação em massa, na qual profissionais da área da saúde entravam na casa das pessoas e vacinavam todos os moradores. A indignação com essa forma de agir causou a chamada Revolta da Vacina. Com essa situação, surgiu a necessidade de criar uma forma diferente de vacinação em massa. A Fundação Oswaldo Cruz Oswaldo Cruz morreu de insuficiência renal, em 1917, mas a Fundação Oswaldo Cruz, também conhecida como Fiocruz, segue honrando a sua história até hoje. Apesar de realizar pesquisas, estudos e ações efetivas no combate a doenças desde 1900, a Fiocruz só teve seu reconhecimento e ascensão no século XXI. A partir daí, foi responsável por grandes avanços científicos, como o deciframento do genoma do BCG, bactéria usada na vacina contra a tuberculose. Além disso, por meio do seu Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC, a Fiocruz foi nomeada Referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Covid-19 nas Américas. É o legado de Oswaldo Cruz que segue mudando a história da saúde nacional até hoje.
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