Blog Hospital Baía Sul

VII Semana da Enfermagem – O Olhar de quem cuida!

União, gratidão e reconhecimento, com esses objetivos idealizamos a VII Semana da Enfermagem - O Olhar de quem cuida! Que rolou entre os dias 10 e 14 de maio aqui no Hospital Baía Sul e Clínica Imagem. Um evento pensado como forma de reconhecer todos os profissionais dessa profissão que usam como ferramenta o compromisso e o cuidado, que mesmo de máscara são fáceis de serem reconhecidos, pois sempre ajudam a salvar vidas. Se liga no que rolou por aqui.   Iniciamos nossa semana com um delicioso Coffee Break e um pequeno Pocket Show com Ivan Vendemiatti, em seguida a semana foi recheada com 21 palestras que trouxeram temas como felicidade, amor próprio, jornada profissional, autoconhecimento, sua criança interior, uma roda de conversa sobre empatia, o momento que estamos vivendo, teve até dança, e não podemos esquecer da homenagem que o saxofonista João Frederico Sciotti fez para nossos enfermeiros, por fim um jantar preparado com todo carinho. E o mais legal, transmitimos tudo isso ao vivo, mais de 24 horas de conteúdos e conversas motivadoras com os mais de 27 palestrantes que se dispuseram a compartilhar suas experiências e histórias conosco! E você ainda pode assistir todas essas palestras, que estão disponíveis em formato de vídeo no nosso Canal do Youtube.   Fica aqui o nosso agradecimento ao pessoal da copa que preparou todos os coffees e comidas, a hotelaria que higienizou a sala no intervalo de todas as palestras, a equipe de TI que deu todo o suporte necessário, equipe de marketing e lideranças que planejaram todo esse movimento e todas as demais equipes que participaram direta ou indiretamente dessa ação.   Sabemos da importância dos profissionais da enfermagem na saúde, dos seus esforços diários para cuidar das pessoas e acender como uma lamparina o caminho da esperança. Por isso de forma especial homenageamos todos os nossos enfermeiros com um painel adesivo de 11 metros no nosso elevador panorâmico, demostrando todo o carinho e cuidado com aqueles que cuidam.

Como o exame de Ressonância Magnética Multiparamétrica pode identificar patologias no fígado.

Tradicionalmente, a Ressonância Magnética (RM) é utilizada para a avaliação de lesões hepáticas focais, como tumores, a partir do uso dos meios de contraste endovenosos extracelulares ou hepatoespecíficos. Novos avanços na RM permitem o diagnóstico de patologias antes indetectáveis por técnicas convencionais. A RM Multiparamétrica com ênfase no fígado é atualmente um componente central na caixa de ferramentas diagnósticas da hepatologia, pois, permite a quantificação da deposição de gordura e ferro no parênquima hepático, bem como estadia de uma forma global e com maior precisão o grau de fibrose. Doença hepática gordurosa não alcoólica, que é um espectro que varia da esteatose pura à esteato-hepatite não alcoólica e cirrose, é uma das principais causas de doença hepática crônica. Por ser uma doença muito prevalente, pode ser detectada com frequência em exames de rotina. A RM Multiparamétrica é uma técnica acurada para determinação do grau de esteatose, podendo ser usada tanto na detecção quanto na avaliação de resposta ao tratamento. O acúmulo de ferro no parênquima hepático pode ser originado de um distúrbio genético que promove o aumento da absorção de ferro, ou secundário, quando se refere a doenças crônicas ou a múltiplas transfusões sanguíneas. A distribuição do acúmulo de ferro difere entre essas duas formas; portanto, elas podem ser distinguidas usando métodos de imagem na maioria dos casos. Ressonância Magnética é a modalidade de imagem mais sensível e específica para o diagnóstico, possibilitando a quantificação da concentração de ferro intracelular hepático e identificando o acometimento de outros órgãos (baço, pâncreas e coração). Elastografia por Ressonância Magnética (ERM) é uma tecnologia em rápido desenvolvimento para avaliar quantitativamente as propriedades mecânicas do tecido. Esse método tem por objetivo mensurar a rigidez dos tecidos do corpo através da propagação de ondas mecânicas, detectando de forma acurada e precoce processos patológicos hepáticos, como inflamação (hepatite) e cirrose. No âmbito da prática clínica geral, a RM Multiparamétrica hepática é um método de imagem robusto com uma alta taxa de sucesso em um amplo espectro de pacientes. Por ser um método amplamente disponível e não invasivo, os parâmetros da RM Multiparamétrica hepática serão os principais biomarcadores para doença hepática crônica em um futuro próximo. Dr. George Lemos CRM 20046 | RQE 15478 Radiologista Clínica Imagem

Cálculo renal: o que é, como prevenir e qual o tratamento?

As principais funções dos rins são equilibrar o volume de água no organismo e filtrar as impurezas que circulam na corrente sanguínea, produzindo a urina. O desequilíbrio na composição da urina pode resultar no desenvolvimento de pequenos cristais, que se aglomeram e formam pedrinhas. A pedrinha é o cálculo renal, uma formações endurecida que fica alojada nos rins ou nas vias urinárias.   Quais são os sintomas do cálculo renal?   De acordo com o Cirurgião Urológico do Hospital Baía Sul, Dr. Henrique Peres, quando o cálculo renal ainda está na sua fase inicial e se encontra em uma posição fixa no rim, é comum que ele seja assintomático e a pessoa nem perceba a sua existência. Quando o cálculo começa a se deslocar pelo fluxo urinário, pode causar obstruções no rim ou no ureter (canal que comunica o rim com a bexiga). O entupimento da saída da urina de um dos rins desencadeia a crise renal e os sintomas começam. O principal sinal da presença de um cálculo renal é a dor forte na região lombar que pode irradiar para frente, para a região do flanco ou para a fossa ilíaca, região próxima à virilha, de acordo com o deslocamento do cálculo pelas vias urinárias. O Dr. Henrique Peres diz que é essa dor forte, que pode provocar um mal-estar geral, calafrios e vômito, que leva a maioria dos pacientes a procurar o Pronto Atendimento.   Quais são as causas do cálculo renal?   Os principais fatores que podem influenciar no desenvolvimento dos cálculos renais são os hábitos alimentares e o consumo de água, de acordo com o Dr. Marcelo Schneider Goulart, Cirurgião Urológico especialista em cálculos renais. “Cada organismo possui características próprias em relação ao que come e à quantidade de água que ingere. Para algumas pessoas, é necessário ingerir mais água ao longo do dia, para outras o corpo não reage bem ao excesso de sal. Algumas pessoas precisam cortar alimentos que contém ácido úrico, enquanto outras precisam reduzir comidas industrializadas ou ultraprocessadas, de maneira que a formação de cálculos nos rins é um sinal de algum desequilíbrio no organismo", explica o Dr. Marcelo Schneider Goulart. Em relação à água, ela funciona como um diluidor para a urina. “Se uma pessoa toma pouca água, aumenta o risco de formação de cálculo renal, porque a urina fica mais concentrada de sais, que podem se precipitar, formar cristais e desenvolver uma pedra”, diz o Dr. Marcelo Schneider Goulart.   Como evitar a formação de cálculo renal?   A orientação básica para quem tem ou teve cálculos renais é ingerir, no mínimo, 3 litros de água por dia, mas é fundamental esclarecer que há inúmeras razões para cada indivíduo manifestar o problema. Hoje, é possível realizar uma investigação em consultório por meio da realização de exames específicos que podem apontar a origem do problema em cada pessoa. “A análise da composição física de algum cálculo eliminado, bem como o estudo do metabolismo por meio do sangue e da urina nos dão indícios do padrão de desequilíbrio que o paciente apresenta. Com isso, nós podemos saber quais os fatores causadores de cálculo mais importantes para aquela pessoa”, explica o Dr. Marcelo Schneider Goulart.   Como é o tratamento?   “O tratamento do cálculo renal vai depender do estágio em que ele se encontra”, esclarece o Dr. Edibert Melchert, Cirurgião Urológico especializado em cálculos renais há mais de 27 anos. Se a pessoa não está em crise, mas tem um distúrbio específico no metabolismo que predisponha a formação de cálculos, o tratamento é feito com medicação ou suplementação. Já em casos de crise de cólica renal, quando já existe o entupimento causado por um cálculo em algum lugar do fluxo urinário, o tratamento consiste em uma abordagem de emergência, com analgésicos para amenizar a dor. Depois, dependendo do caso, a pessoa pode ter a eliminação espontânea do cálculo ou pode necessitar de um procedimento para fragmentação do cálculo por via endoscópica com o uso do LASER. Esse procedimento é minimamente invasivo e de rápida recuperação. É importante lembrar que, mesmo em casos de eliminação espontânea, é preciso manter um acompanhamento médico, porque o fato de cessar a dor não garante que a pessoa de fato eliminou o cálculo, o que pode acabar causando prejuízos no funcionamento do rim.   Uma das características do Pronto Atendimento 24h do Baía Sul é fazer com que o atendimento e o tratamento de emergência sejam rápidos e eficazes. Quando o médico plantonista detecta o caso, a nossa equipe de urologia entra em ação e prontamente resolve o problema do paciente. Afinal, como lembra o Dr. Edibert Melchert, “a cólica renal surpreende o paciente de qualquer idade, a qualquer momento, em qualquer lugar. Por este motivo, diante dessa desagradável surpresa, é fundamental encontrar um atendimento rápido e eficaz, disponível 24 horas por dia, com capacidade de solucionar o problema de forma minimamente invasiva."

Saúde digestiva: entenda as causas e o tratamento da obesidade

A obesidade é considerada um dos principais desafios da saúde pública global, pois provoca a perda de qualidade e de tempo de vida, além de ter um impacto socioeconômico significativo, com o aumento do uso dos serviços de saúde e a diminuição da capacidade produtiva. Desde 1980, a ocorrência de obesidade vem aumentando na população mundial. A Organização Mundial da Saúde identificou, em 2015, que 5% das crianças e 12% dos adultos eram obesos. No Brasil, a estimativa é de que 54% da população tenha sobrepeso e 19% seja obeso. A obesidade está na causa central de diversas doenças, como diabetes, hipertensão arterial sistêmica, câncer, doenças osteoarticulares e doenças psiconeurológicas.   Quais são as causas e como prevenir a obesidade?   De acordo com o Cirurgião do Aparelho Digestivo do Hospital Baía Sul, Dr. Eduardo Schimidt, “a obesidade é considerada uma doença complexa na sua origem, com múltiplos fatores de risco, sendo que a maioria desses fatores são modificáveis, ou seja, possíveis de prevenção”. A piora nos hábitos alimentares e a elevação total das calorias ingeridas são os principais fatores de risco para a obesidade. Entre os maus hábitos alimentares, estão a ingestão de alimentos de fácil utilização, processados, com alto valor calórico, ricos em açúcar, sal e gordura e pobres em nutrientes. Por serem mais palatáveis, eles ganham espaço no dia a dia, muitas vezes substituindo os alimentos "in natura", pouco processados e ricos em nutrientes e fibras.   Além disso, a forma de se alimentar também influencia na qualidade da alimentação. “Comer sozinho, sentado em frente às telas, andando na rua e com pressa, pode levar a um consumo em maior quantidade e pior qualidade dos alimentos”, enfatiza o Dr. Eduardo Schimidt. Assim, manter uma dieta rica em frutas, verduras e grãos integrais e um comportamento saudável na hora das refeições, são hábitos que provocam efeitos benéficos na circunferência abdominal, diminuindo o risco de obesidade, pressão arterial, triglicerídeos e colesterol e prevenindo doenças cardiovasculares, cancerígenas e neurodegenerativas.   Como é feito o tratamento da obesidade?   O tratamento da obesidade é multidisciplinar, pois é uma doença crônica e com capacidade de recorrência. Não há cura, mas, sim, controle. O Dr. Eduardo Schimidt lembra que “o objetivo do tratamento é a perda de peso, sem parâmetros estéticos, e também prevenção e o controle das doenças associadas, atingindo uma melhor qualidade de vida com a persistência na mudança do estilo de vida”. Esse tratamento é baseado em dietas, atividades físicas e mudanças comportamentais, e pode ser auxiliado com medicamentos específicos, sempre com recomendação, supervisão e acompanhamento médico, nutricional, psicológico e físico. Além disso, quando as medidas clínicas não resultam em perda de peso efetiva, principalmente em casos de obesidade grave ou mórbida, deve ser considerado o tratamento cirúrgico. É nesse momento que entra a linha de cuidados do projeto Excella, iniciado em 2019 no Hospital Baía Sul.   O que é o Serviço Excella?   Como explica o Dr. Eduardo Schimidt, o Serviço Excella “visa realizar a adequada seleção dos pacientes elegíveis ao tratamento cirúrgico da obesidade em todas as fases. Conta-se com uma equipe multidisciplinar, com profissionais da endocrinologia, clínica médica, nutrição, psicologia, fisioterapia, enfermagem e, por último, o cirurgião do aparelho digestivo-bariátrico. Dessa forma, busca-se, de forma completa, avaliar, selecionar, preparar, informar e conscientizar esses pacientes com obesidade sobre o tratamento cirúrgico que se pretende realizar e as perspectivas do resultado”.   O objetivo do Serviço Excella é cuidar dos pacientes, desde o período pré-operatório até o pós-operatório, incluindo o seu período de internação hospitalar, reduzindo a morbi-mortalidade do tratamento cirúrgico. A longo prazo, o objetivo desse projeto tão importante do Hospital Baía Sul é controlar a obesidade e as doenças associadas a ela, resultando na melhora da qualidade de vida e no ganho de tempo de vida para os pacientes.

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